Primeiro por que controlar a internet é arriscado demais.
É certo que temos a impressão de que tudo (ou pelo menos 90%) que está na web é gratuito.
Para alguns jornais, isso é um grande atrativo para audiência – o que, em outras palavras, sustenta a publicidade. Por exemplo, a Folha de Sâo Paulo (que tem duas versões da mesma edição que chega nas bancas, uma para os assinantes e outra para os assinantes do UOL), o Estado de São Paulo, etc.
Todavia, tem um porém: pelo menos no caso da Folha e outros jornais, o conteúdo OnLine faz parte de um grande provedor de internet e que isso ajuda a manter o negócio viável.
Agora vamos aos casos que são independentes dos grandes ISP’s e que precisam ter lucro para ser viável. Existe uma solução para eles?
Em algum lugar, ela existe.
Na verdade, cobrar o acesso por uma ou outra notícia não vai fazer tanta diferença. Em outros posts atrás, eu disse que o Times lançou uma tendência.
Ela pode até funcionar – considerando os leitores mais casuais. Mas e os heavy-users, que leem tudo via internet, que praticamente dependem dela?
Até acredito que se pode cobrar deles também, mas não da mesma maneira que os casuais.
No final, o Google vai chegar com uma solução, como neste artigo a seguir:
Google rebate propostas de 'taxação da Internet' para salvar jornalismo
Só para encerrar: os cliques gerados pelas buscas no Google ou em qualquer outro buscador poderiam converter-se em lucro para os jornais. Pagos pela publicidade.
É um negócio que ainda vai dar muito o que falar!
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