sábado, 6 de novembro de 2010

Galera, eu falei sobre o último episódio de Hannah Montana no ar neste domingo. Mas não será o último

O especial que vai ao ar no domingo no Disney Channel - com estréia simultânea entre Brasil, America-Latina e Estados Unidos - não é o último episódio de Hannah Montana.

Trata-se do episódio duplo "I'll always remember you" em que Miley criou uma confusão com seu namoro com Jesse: Jesse namora Miley mas no programa do Jay Leno, o apresentador afirmou que Hannah e Jesse namoravam. Como Jesse não gostou da situação, deixou claro que enquanto existirem Hannah e Miley, não podia haver nenhum namoro. Enquanto isso, Miley não passou na admissão da universidade e decide revelar seu segredo no programa de TV onde toda a confusão começou: No programa do Jay Leno.

Este episódio especial marca, no entanto, o ciclo dos últimos episódios de Hannah Montana. A série está programada para encerrar e ter seu ultimo episódio no ar em março de 2011.

"I'll always remember you" corresponde aos episódios de número 95 e 96 de um total de 100.

Ainda restarão 4 episódios dos quais: 2 normais, de 22 min e mais 2 que corresponderão ao encerramento da série - programado para março de 2011.

sexta-feira, 5 de novembro de 2010

Gente, o que tá acontecendo com os meios de comunicação?

Desde que o processo eleitoral começou, temos visto uma demonstração do quanto a imprensa brasileira confunde as coisas - principalmente liberdade de imprensa x liberdade de expressão x censura x protesto, etc. Tudo, claro, para desqualificar sob todas as formas a candidatura de Dilma Rousseff.

Vimos que a imprensa se posicionou de modo a apoiar o sr. José Serra. Repito, não há nada de errado em se apoiar um candidato. Aliás, como qualquer meio de comunicação está ligado a imagem de seus criadores, é óbvio que eles jamais escapariam disto. O que é ruim é que este apoio ao Serra não foi feito de maneira editorial - mas, sim, de maneira a qualificá-lo como bom e desqualificar Dilma no melhor estilo parcial da imprensa.

Coube, então, aos blogs fazer o outro lado da história que a velha imprensa recusou-se a fazer. E, com isso, vimos que o discurso de liberdade de imprensa está de volta ao debate.

A bola da vez é a forma como todos tem se comportado com Dilma após as eleições.

De puxa-saquismo até brincadeiras de mal gosto - passando pela xenofobia nas redes sociais - tudo tem sido usado para deslegitimar o que foi legítimo e democraticamente escolhido pela maioria da população.

O que me espanta, no entanto, é a atitude hipócrita da mídia em seu mais alto posto de 4o. poder (que se acha, por sinal) de fugir de todos os conceitos de ética e conduta que se exige dos profissionais de comunicação e dos profissionais do jornalismo.

Como graduado na área - e, Graças a Deus, sem nunca ter exercido nada em jornalismo e sem nenhum plano de fazê-lo - me senti horrorizado e com o diploma e todas as teorias completamente rasgadas e deixadas de lado.

Antes até fui contra os conselhos de comunicação social - mas hoje, entretanto, sou favorável. Não é possível que não haja uma forma de controlar a ética e a conduta dos meios de comunicação que pensam que podem tudo (inclusive, mentir descaradamente) e, com isso, criando uma falsa visão da realidade.

Conselhos de Comunicação Social nada mais são do que órgãos de classe que prezam pela ética e conduta nas ações dos profissionais da área. É a mesma coisa que acontece com outras profissões, por exemplo, Engenheiros, Médicos, Advogados. Seus conselhos de classe não lhes censuram. E muito menos o de comunicação social.

Neste momento faz-se necessário a criação de meios de comunicação que se contrapõe à velha imprensa; que a própria velha imprensa reveja seus conceitos sobre ética, conduta e, principalmente, de imparcialidade.

O processo eleitoral serviu para mostrar o querem e o que pensam estes meios de comunicação. E que, definitivamente, os cursos de comunicação, as teorias, etc, são segundo plano quando o que está em jogo são os interesses próprios.

Se outras profissões são assim e qualquer erro é punido, porque os jornalistas e a imprensa em geral pensa que é intocável?

Isto sim precisa mudar.

terça-feira, 2 de novembro de 2010

Disney Girls são problemáticas, hem?

G1 - Demi Lovato interrompe turnê e vai para centro de reabilitação - notícias em Mundo

Enquete: Demi Lovato será a nova Lindsay Lohan?

A revista People trouxe uma informação nova sobre a Demi Lovato: disturbios alimentares.

Ela despontou em 2009 como uma revelação no cenário artístico depois de sua estréia em Camp Rock.

O apoio dos Jonas Brothers e de Selena Gomez foi importante para a alavancada de carreira de Demi ao longo de 2009.

Mas, neste ano de 2010, parece que as coisas desandaram e Demi passou a ter problemas com o Joe Jonas  eles terminaram o namoro, Joe seguiu em frente mas Demi, ao que parece, não consegue aceitar isto. E nem lidar com o fato de que Joe seguiu em frente com outra garota.

No entanto, desde 2009, são fortes os boatos de que Demi teria algum problema emocional ligado a auto-mutilação (várias vezes exposto de maneira bem sensacionalista por veículos como a People) devido as fotos em que ela aparece com as mãos e os braços feridos. Igualmente fortes são os boatos de que ela teria disturbios alimentares como a anorexia ou bulimia.

Os boatos, claro, foram veementemente negados pela própria Demi e pela Disney.

Mas, agora, as coisas tornaram-se mais sérias.

Simples: Ela ter cancelado sua participação na turnê de Camp Rock 2 no meio para ir a uma rehab.

Seja por qual motivo for, Demi terá muito a explicar ao público.

O que ela tem em comum com outras Disney Girls?

Britney e Lindsay começaram assim até chegar a outro nível e que todos nós sabemos...

Disney confirma Series Finale de Hannah Montana para o dia 7/11.

Confirmado oficialmente: Final para Hannah Montana este 7 de Noviembre

E a estréia do ultimo episódio é mundial, ao que parece.

Foi confirmada nos Estados Unidos pro dia 7/11, a mesma data que o Disney Channel Brasil e Latino vem anunciando.



No Brasil, a Disney fará uma maratona para relembrar a série e seu final.

Nesta maratona de seis horas, apresentará os melhores momentos da série e a última hora, das 20 as 21hs, será para a estréia do episódio final (da captura aí abaixo):


De um lado, a série termina no momento correto.

Por outro, as novas séries da Disney ainda não conquistaram o público.

Quando tiver o vídeo em português, posto aqui pra vocês.

Isolamento é o mínimo pro Zé! Ele merece o esquecimento. E o ostracismo.

Derrotado, Serra corre risco de isolamento político após campanha errática - 01/11/2010 - UOL Eleições 2010 - Notícias - Geral

Um dos últimos posts que pretendo fazer sobre a campanha eleitoral de 2010.

Este, por sinal, é mais especial ainda porque trata-se de uma análise da campanha serrista e toda a sua gama de preconceitos e apoios dos piores tipos da sociedade brasileira.

Primeiro, porque, desde o começo, a campanha serrista já começou se banhando de preconceitos. Favela cenográfica? Por qual motivo não foram filmar as cenas do clipe em uma favela de verdade? Esta cena foi antológica e já trouxe a tona um dos preconceitos de José Serra: os pobres.

Não estou afirmando que ele não goste de pobres, estou dizendo que soou bem preconceituoso usar uma favela cenográfica para falar de algo que, obviamente, a campanha eleitoral de José Serra esqueceu: que não se segrega pobres de ricos, que não cabe esta polarização em uma campanha eleitoral. Este foi o primeiro preconceito apresentado pela campanha.

Dado que ele não conseguiu levantar e nem se reerguer nas pesquisas, as semanas seguintes ao começo da campanha eleitoral foram muito fracas para José Serra.  Daí, eis que algo aconteceu: na falta de um programa, projeto, proposta ou plano de governo (nunca, aliás, apresentado na campanha), Serra apegou-se a um tema religioso totalmente fora da alçada de um presidente e conseguiu polarizar o debate político, transformando-o em um debate com forte teor religioso.

E eis que finalmente veio a questão do aborto - aqui plantada pela própria esposa de Serra - para o centro do debate político e conseguiu conter o crescimento acelerado de Dilma Rousseff nas pesquisas. Mas foi apenas isto que sua campanha, por sí só, conseguiu.

E, neste momento, a imprensa trouxe consigo este discurso denuncista que marcou todas as semanas entre o final de agosto e o começo de outubro. Nisto, vieram as acusações sobre a quebra dos sigilos de dirigentes do PSDB, da filha de Serra e do próprio candidato. E istou deu outro tom para a campanha da direita: a de acusar sem provas.

Ao longo de setembro, não houve uma semana em que não houvesse uma capa de revista ou reportagem especial dando o tom denuncista a ser usado por Serra nos programas eleitorais.

Serra conseguiu trazer, consigo, todo o modelo do velho político brasileiro que já não encontra espaço no atual cenário político nacional: o que promete mundos e fundos só pra ter votos. A maior parte - senão 100% - do eleitorado sabia que elas jamais seriam cumpridas. Mas, para a campanha, se colar, colou.

Lá pro final de setembro, o tema religioso ganhou força quando alguns líderes religiosos bradaram em seus programas na TV que Marina Silva e Dilma Rousseff eram favoráveis ao aborto. Para enfatizar este discurso, pastores e padres e outros setores conservadores demonizaram o Plano Nacional de Direitos Humanos. Plano este, por sinal, de total desconhecimento por parte destas autoridades.

Ao polarizar esta disputa em um tema fora do alçada do presidente, Serra conseguiu desviar do debate público os interesses que realmente são as principais atribuições de um presidente: o chefe da nação, chefe de estado, o que coordena e gerencia o funcionamento das instituições políticas e públicas do Brasil.

O discurso inflamado de tom religioso de Serra contra o aborto caberia bem se ele fosse um candidato ao Senado ou ao Congresso Nacional - estas sim, casas onde se discutem bandeiras.

Marina, conseguindo consquitar o eleitorado perdido no meio deste debate político de ódio ao PT, conseguiu levar a disputa para o segundo turno. E, acreditem, ela estava certa quando disse que o Brasil precisava de um segundo turno.

No segundo turno, podemos ver então a total falta de um projeto político que José Serra pudesse representar. Sua campanha neste momento foi centrada no embate direto de bater na candidata do PT. Serra usou todo o tom denuncista e hipócrita do primeiro turno e, na primeira semana, conseguiu expressiva mudança nas pesquisas fazendo o PSDB até falar em transição.

O que marcou a grande virada de Dilma Rousseff nesta eleição foi o debate da Bandeirantes, onde, pela primeira vez, pudemos ver o posicionamento de Dilma como nome forte, como a candidata que não foi apresentada no primeiro turno. E foi aí que a campanha virou: Dilma mudou o debate político ao mencionar que a campanha religiosa e os insultos haviam partido da esposa de Serra, que o candidato também tinha muito a explicar, especialmente sobre a denúncia do próprio PSDB de que Paulo Preto havia sumido com dinheiro de campanha. E, claro, conseguiu colar em Serra a imagem de privatista e mostrar para o Brasil que foi ele o único candidato a autorizar via SUS procedimentos abortivos.

E foi aí que encerrou-se qualquer chance de vitória para Serra. Ao acusar Dilma de todas as maneiras, tentando colar-lhe a imagem de ex-guerrilheira e desqualificando as conquistas do governo Lula, Serra conseguiu também mostrar ao eleitorado que ele era oportunista pois, no primeiro turno, ele usou e abusou da imagem de Lula e rasgava elogios a Lula.

Outra coisa que se virou totalmente contra Serra foi a revelação de que as quebras de sigilo haviam partido do próprio PSDB, que eram um 'fogo amigo' de disputas internas que remontam as campanhas internas entre Aécio e Serra para a candidatura oficial. A imprensa, por sua vez, tentou desconversar e desacreditar a Polícia e tentou colar estas denúncias, mais uma vez, a candidatura de Dilma. O que, provou-se depois, foi um tremendo erro por parte da imprensa. Outro episódio mais emblemático ainda foi o da bolinha de papel, o que, certamente, fez Serra perder milhares de votos pois, claramente, não havia nenhum outro objeto. A tentativa da Globo e da velha imprensa em provar esta versão soou bem apelativa e fora de sentido.

Caminhando nas últimas semanas de outubro, já combalido pela própria campanha e falta de projetos, não restou muito a Serra a não ser ficar na defensiva e desconversar, enrolando e fugindo do debate de propostas, mostrando-se oco e vazio, sem nada que lhe desse alguma consistência para o discurso de um candidato a presidente. Sua falta de discurso político também trouxe a tona um candidato machista e conservador, o que, efetivamente, pegou muito mal. Suas grosserias para com Dilma foram, sem dúvida, o final derradeiro da campanha.

Sem poder apegar-se ao discurso do aborto - dado que ele também chegou na própria esposa de Serra através de suas ex-alunas que confirmaram o aborto realizado pelo casal no Chile - e sem poder atacar com as denúncias da Casa Civil, José Serra não tinha mais pra onde correr.

No último debate, o da Globo, foi visível como ele jogou a toalha e que sabia que não podia mais virar o jogo a seu favor. O único debate de propostas da campanha - e justamente na maior representante da velha imprensa - foi o que colocou a pá-de-cal na campanha serrista. Até aquele momento, Serra não havia falado de nenhum programa de governo. Como não tinha, ele não podia mais fugir.

Mesmo assim, seu discurso final reconhecendo a derrota para Dilma foi lamentável. Primeiro, por haver acontecido após o de Dilma. Segundo, por continuar a incitar o clima divisionista e separatista ao qual sua campanha recorreu ao priorizar o Sul-Sudeste e esquecer do Norte e Nordeste. Enquanto Dilma falava sobre a união, a erradicação da miséria, os preconceitos contra a mulher, José Serra falava de um de uma maneira deselegante, autoritária e totalmente fora do que se espera de um candidato nestas condições.

Como seu estilo amplamente desagregador e cheios de desafetos dentro do próprio PSDB, Serra terá o isolamento político pela frente. E, por certo, perderá vários apoios, muitos em escala regional. Só que o isolamento político é pouco. Ele merece o esquecimento e o ostracismo político por haver sido o candidato com a campanha mais suja já realizada até hoje.

A resposta das Urnas e do Brasil foi dada e foi bem clara: ninguém quer José Serra presidente. Nem agora, nem em 2014 e nem em qualquer outro momento.

Aquele momento político da direita já passou. E ela, por sinal, sai mais enfraquecida da disputa.

Quase uma nanica.

Depois de um 'day off' pós vitória de Dilma e o #orgulhodesernordestino

Galera, precisei tirar um 'day off' aqui do blog.

Vocês sabem quando se luta tanto por algo, se dedica e vence com todos os obstáculos sabe que no dia seguinte, precisa parar um pouco para poder refrescar a mente, entender todo o processo, refletir sobre ele e poder voltar a forma depois de avaliar tudo.

E foi isto o que se passou comigo no dia 01/11/2010. Precisei tirar um dia pra descansar. Um dia para poder refletir sobre tudo o que passamos nestes últimos 3 meses de campanha política direta.

Uma das minhas reflexões foi o que o link aí abaixo aponta:

G1 - Mesmo sem os eleitores do Norte e do Nordeste, Dilma venceria Serra - notícias em Eleições 2010

A causa desta notícia do G1 veio por conta deste outro movimento registrado pelo Blog abaixo:

Mayara Petruso e a xenofobia no Twitter « Dois Espressos

No próprio domingo, aqui mesmo neste blog, falei sobre o que representa a vitória de Dilma para todos nós que lutamos por ela - seja como partidários, seja como entusiastas, seja como militantes do PT. E sobre como a campanha de José Serra conseguiu trazer de volta a cena todo este preconceito e xenofobia que há tempos pareciam haver estado enterrados.

Daí, resolvi então olhar esta análise numérica do G1:


A imagem aí do G1 resume bem o meu pensamento a seguir: mesmo sem o nordeste, Dilma seria eleita presidente do Brasil. Mesmo tendo uma votação apertada, ela teria sido eleita apenas com os votos de Sul, Sudeste e Centro-Oeste. Os votos das regiões norte e nordeste serviram apenas para dar vantagem a votação de Dilma.

Referi-me a José Serra nesta campanha toda como Zé - porque foi assim que ele tentou chamar-se a si próprio e que soou pejorativamente.

Mas agora, passada a campanha eleitoral, chegou o momento das análises. E a campanha que José Serra criou conseguiu puxar para si tudo o que de pior o Brasil pode ter. Foi de causar espanto, inclusive, a quantidade de votos que ele teve - muito por causa de todo o preconceito que ele e a sua mídia conseguiu expor para o seu eleitorado. Digo a vocês que acredito que muito dos eleitores de José Serra votaram nele influenciados por vários fatores - religiosos, em sua maior parte - menos pelo que realmente corresponde a um cargo executivo como o da presidência.

Olha, faz tempo que eu não vejo na imprensa algum anúncio positivo sobre o que tem sido feito no Nordeste pelo governo de Lula - e a campanha de Dilma foi muito forte ao falar disto em seus programas eleitorais: o ressurgimento da indústria naval, a melhoria da educação e da vida do nordeste - justamente a região para o qual os candidatos da direita jamais conseguiram olhar.

A televisão teve um papel fundamental nesta polarização - tanto que, pela primeira vez em toda a sua história, o Brasil conseguiu libertar-se da influência alienante da Globo e seus telejornais dizendo não a toda manipulação a que se lançou mão nesta campanha.

No JN, por sinal, achei bem hipócrita a posição da Globo no pós-eleição e a maneira como tentaram colocar-se depois de Dilma eleita - reconhecendo tudo o que ela representa. Isto, no entanto, era algo que deveria ter sido usado de maneira igualitária ao longo de toda a cobertura da campanha - basta ver como José Serra foi retratado no mesmo jornal.

No entanto, Dilma demonstrou mais uma vez - e, diferente de Lula, não deu sua primeira entrevista para a Globo - que a imprensa toda esteve errada em julgá-la e lançar sobre ela todo o preconceito e críticas. Para isto, a resposta da presidentA foi direta: pegue o controle remoto e troque de canal.

Dois dias após a vitória de Dilma e dos 56 milhões de brasileiros que derrotaram toda a hipocrisia da imprensa, deu-se conta que, finalmente, depois de 45 anos, o povo brasileiro conseguiu libertar-se das influências manipulatórias representadas pela velha imprensa. E que, sim, há necessidade do surgimento de uma nova imprensa que seja capaz de balancear e mostrar aquilo que a velha mídia paulista gosta de esconder.

Provamos, nas urnas, que agora nós somos fortes.

Provamos, nas urnas, que a internet nos libertou.

Provamos, nas urnas, que é o tempo de uma nova imprensa no Brasil.

Esta é a maior vitória que Dilma representou a todos nós.

segunda-feira, 1 de novembro de 2010

E este é o legado de #chupaserra: Preconceito, intolerância e xenofobia

TÁ TODO O MUNDO ENGANADO!: O VOTO DO NORDESTE: PARA ALÉM DO PRECONCEITO

A campanha do Zé apelou muito na campanha dele para os preconceitos, intolerância e, agora, seus eleitores dão uma clara demonstração de xenofobia.

Os preconceitos da campanha do Zé são bem conhecidos: preconceitos contra a mulher, homossexuais, preconceitos regionais, etc. A Intolerância religiosa, então, se fez presente com a presença de grupos e extremistas religiosos já bem conhecidos.

Mas a xenofobia dos eleitores do Zé neste momento no Twitter é uma amostra de como ele conseguiu criar a desunião (e discursou o contrário).

Gente, fiquei enojado com isto. Nosso país sempre foi um pais de ampla aceitação, tolerância e um exemplo de democracia - que o mundo inteiro já reconheceu.

Agora esta campanha imunda do Zé simplesmente conseguiu criar um clima de divisão que não existe no Brasil.

Um clima que há tempos estava apagado.

A vitória de Dilma representa muito mais do que o fato dela ser a primeira presidente mulher do Brasil. Representa que nós temos maturidade e consciência política forte, representa que ainda temos muito mais preconceitos a vencer.

E, sobretudo, que temos de apagar esta página de preconceito que o Zé resolveu abusar nestas eleições.

O Brasil não é um pais de desunião e juntos nós demonstraremos porque o mundo deve continuar olhando para nós como olha: um exemplo de democracia, respeito e diversidade.

E chegamos lá: vencemos o preconceito e temos a missão de desfazer mais preconceitos com #DilmapresidentaBrasil

Como todos vocês sabem, Dilma foi eleita a nossa nova presidente - a que sucederá a obra de Lula e seguirá com suas políticas.

Mas o maior mérito desta vitória não está no fato da vitória em sí - mas sim no que ela representa: quase 56 milhões de brasileiros disseram NÃO para a Globo, Veja, Folha, Estadão e cia. Estes brasileiros também disseram não a Malafaia e a outros fundamentalismos religiosos a que o Zé recorreu. Mas, principalmente, 56 milhões de brasileiros disseram não ao preconceito pregado pelo Zé e seus aliados.

Sim, caro leitor, isto aconteceu e é fato. Basta ver o mapa eleitoral para comprovar isto: o Zé venceu no Sul e Sudeste conclamando a preconceitos regionais. Seus apoiadores no Twitter chegam a ser extremamente xenofóbicos - do mesmo jeito que o Zé disse na TV de que a culpa da violência em São Paulo era dos nordestinos.

Ora, se o candidato é xenofóbico e contra o progresso do nordeste, é de se esperar que ele não fosse popular por lá.

E muito menos aqui no Norte do Brasil.

A vitória de Dilma foi a resposta de 56 milhões de brasileiros que não aceitam a intolerância, dos 56 milhões de brasileiros que se sentiram enojados com esta campanha suja e hipócrita promovida pelo candidato Zé.

Vencemos apenas uma batalha.

Mas temos uma guerra de 4 anos pra vencer: esta imprensa golpista que continuará a alimentar este preconceito bobo contra os nordestinos - até por que não é o Bolsa Família que definiu a preferência por Dilma e muito menos por ter eleitorado suficiente - e que continuará a manipular toda a informação para favorecer seus interesses em dentrimento da melhoria de vida de milhões de brasileiros.

domingo, 31 de outubro de 2010

Pra quem não viu: pesquisas no JN e a cara de choro do casal45. #13neles!



Tadinhos, né, gente?

O PIG fez de tudo.

É só dar o play.

Observem o clima de funeral.

As ultimas pesquisas apontam: Vitória de Dilma. #Voude13

Os Amigos do Presidente Lula: CNT/Sensus: Dilma 50,3% x 37,6% Serra

Pesquisa CNT/Sensus, realizada entre os dias 28 e 29 de outubro, com 2.000 entrevistados em todo País, mostra:

Dilma: 50,3% (na pesquisa anterior CNT/Sensus tinha 46,8)
Serra: 37,6% (tinha 41,8%)
Votos em branco ou nulo: 4,1%
Indecisos: 7,9%

Votos válidos, quando não são contabilizados os indecisos e os votos brancos e nulos:

Dilma: 57,2%
Serra: 42,8%

A margem de erro é de 2,2 pontos percentuais.


Pesquisa Datafolha, realizada nos dias 29 e 30 de outubro, com 6.554 mil entrevistados em todo País:

Nos votos totais (quando são contados os eleitores indecisos e os votos brancos e nulos):

Dilma: 51% (subiu 1 ponto em relação à pesquisa de sexta-feira)
Serra: 41% (subiu 1)
Votos brancos e nulos: 4% (caiu 1)
Não souberam ou não opinaram: 4%

Nos votos válidos (descartando os eleitores indecisos e os votos brancos e nulos):

Dilma: 55%
Serra: 45%

A margem de erro da pesquisa é de dois pontos percentuais.


Pesquisa Vox Populi/iG, com os números coletados neste sábado pelo instituto:

Dilma: 51% (subiu 2 pontos em relação à última pesquisa do instituto)
Serra: 39% (subiu 1 ponto)
Indecisos: 5%
Votos em branco e nulos: 5%

Votos válidos (não inclui indecisos, brancos e nulos:

Dilma: 57%
Serra: 43%

A pesquisa ouviu 3.000 mil eleitores neste sábado e possui margem de erro de 1,8 ponto porcentual.


Pesquisa Ibope/Tv Globo/Estadão, realizada neste sábado (30/10) com 3.010 entrevistas:

Dilma Rousseff (PT): 52%
José Serra (PSDB): 40%
Branco/nulo: 5%
Indecisos: 3%

Votos válidos (excluindo brancos, nulos e indecisos):

Dilma Rousseff (PT): 56%
José Serra (PSDB): 44%

A margem de erro é de dois pontos percentuais.

Comentário: Passei o dia de sábado longe do computador por um problema no sistema de refrigeração, mas estive presente no twitter.

Agora, após ler as pesquisas, vejo que Dilma varia entre 10 e 14 pontos sobre o Zé.

O que é difícil - e impossível - qualquer virada pro Zé.

O Zé encerrou esta campanha praticamente jogando a toalha. No debate, já foi fraco, mesmo com a Globo ajudando.

Sua campanha pautou-se na baixaria e pela falta total de propostas - dedicando-se apenas a falar mal de Dilma.

O Zé, aliás, também não apresentou seu programa de governo ao longo da campanha toda para o TSE - o que, de fato, não é permitido pela Lei eleitoral - fato que foi até notíciado pela Folha tucana neste link abaixo:


Um candidato que dedicou-se a espalhar o ódio, o terror, o medo e apoiou-se no que de pior o país pode oferecer, que só ficou se pautando no ódio pelo PT, escondendo seus problemas e não resolvendo-os para mostrar integridade ao eleitor não podia conquistar votos. Só criar a repulsa.

No final, o PSDB foi quem saiu perdendo. De nada adiantaram as calúnias contra Dilma.

De nada adiantou tanta apelação.

As pesquisas comprovam que o Brasil quer seguir neste rumo certo. E que a vitória de Dilma deve ser o grande destaque deste domingo.

Estarei aqui e no twitter comentando os acontecimentos.

Vamos juntos amanhã fazer história.

E eleger nossa primeira mulher presidente.

Lula emociona-se em entrevista na Record: O Brasil que ele construiu é o maior legado de sua obra. #Voude13

Ainda me lembro bem da campanha de 2002 - mesmo que naquela época ainda não pudesse votar - e o sentimento da vitória de Lula já era sentido e todos, sem excessão, não queriam mais aquele Brasil comandado por doutores e todos os que se dizem preparados. Lula venceu, prometeu um Brasil diferente e assim ele fez. Quem viveu os duríssimos anos - especialmente os últimos 4 anos da era FHC - sabe muito bem o que é não ter esperança de um futuro e nem de uma vida melhor. Lula foi o primeiro Líder que veio do povo e governou para ele, mudou a vida das pessoas para melhor e sua obra precisa continuar.

Nestes vídeos, veja dois exemplos de como Lula mudou a vida das pessoas para melhor:





Em ambos os vídeos - no do próprio Lula e no discurso de Leonardo Boff - vemos exemplos dos princípios que nortearam o governo Lula.

Preconceitos sempre vão existir, mas a obra jamais poderá ser apagada.

Neste domingo, não podemos deixar que isto se apague.

As pesquisas apontam a nossa vitória mas a nossa militância não vai descansar até o último minuto.

Vamos juntos eleger Dilma Presidente.

Para que a obra de Lula se mantenha e siga adiante, fazendo o bem para todos os Brasileiros.

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