O debate da Band e da RedeTV! conseguiram mudar o rumo da campanha quase religiosa do Zé sobre o aborto para algo que eles não tem o que explicar.
Primeiro, por que o próprio Zé não foi o que apareceu na mídia para desmentir o aborto da esposa.
Como ele não quer falar das coisas pessoais e da família dele - o que é direito dele - ele resolveu, então, esconder o debate do aborto.
Repararam que isso sumiu da imprensa?
Não totalmente, pera lá:
R7.com - Polícia de Campos do Jordão apreende panfletos anti-Dilma assinados por bispos
Devem ser os panfletos do lote anterior ao da apreensão no último sábado.
Pois bem, superada a questão religiosa, Dilma conseguiu trazer para a luz do debate um tema que sempre foi constante nos governos demo-tucanos: as privatizações.
E é nisso que vamos nos pegar agora.
Em termos práticos: Privatização significa o repasse de empresas do Estado para as mãos da iniciativa privada. Muitas vezes, regadas à benesses do governo como isenção de impostos ou transferências de dívidas das empresas a serem privatizadas para a União.
Isto aconteceu, por exemplo, quando a Telebrás foi privatizada pela primeira vez em 1998 (a nova Telebrás, que Lula recriou é outra empresa diferente da anterior), com a Vale do Rio Doce e tantas outras empresas que pertenciam ao Estado e foram parar nas mãos de terceiros.
Alguns serviços podem até ter melhorado - mas não por que elas estão nas mãos de terceiro. Mas sim, por que há uma exigência do próprio público para que isso melhore. A telefonia celular no Brasil pode até ter uma grande penetração entre a população mas, com certeza, isto não aconteceu por causa da privatização da Telebrás. As tarifas hoje, por sinal, são as mais caras entre os países do mundo: só perdemos para a África do Sul.
A provatização da Petrobrás não é algo novo.
Assim como Brizola Neto fala no blog dele, eu relembro aqui sob a minha ótica também: na época eu tinha 15 anos. São 10 anos atrás, mas ainda me lembro quando vi as reportagens falando disso e falando da repercussão extremamente negativa que teve.
Não demorou muito, FHC resolveu esconder a marca, mas os processos continuaram como você pode ver nestas imagens aí abaixo:
Os Amigos do Presidente Lula: Governo FHC preparou privatização da Petrobras, diz Gabrielli
Estas imagens comprovam o quanto a Petrobrás foi preparada para ser vendida. E o quanto eles queriam vendê-la.
Hoje, porém, a situação é outra: o Governo Federal de Lula mostrou que as empresas estatais podem ser lucrativas se investir nos funcionários e que eles podem - e devem - ser valorizados. No Governo FHC e Zé, por outro lado, isto foi congelado.
Dilma conseguiu reverter a pauta e pelas notas, o delegado Protógenes disse que tem mais documentos sigilosos importantes sobre as privatizações feitas na época FHC-Zé.
Os jovens de hoje que talvez não tenham crescido testemunhando esses fatos, ficam apenas na história do 'ouvi dizer' ou do 'ah, isso foi antes'.
Este comportamento hoje é consequência do Governo Lula que conseguiu apagar dos brasileiros toda a insegurança das privatizações.
Não podemos deixar que esse modelo volte.
Já postei um documentário sobre o que aconteceu na Argentina. Repostarei em outro tópico.
Leiam, pensem e repassem: Vale a pena jogar fora as nossas conquistas?
Pois bem, superada a questão religiosa, Dilma conseguiu trazer para a luz do debate um tema que sempre foi constante nos governos demo-tucanos: as privatizações.
E é nisso que vamos nos pegar agora.
Em termos práticos: Privatização significa o repasse de empresas do Estado para as mãos da iniciativa privada. Muitas vezes, regadas à benesses do governo como isenção de impostos ou transferências de dívidas das empresas a serem privatizadas para a União.
Isto aconteceu, por exemplo, quando a Telebrás foi privatizada pela primeira vez em 1998 (a nova Telebrás, que Lula recriou é outra empresa diferente da anterior), com a Vale do Rio Doce e tantas outras empresas que pertenciam ao Estado e foram parar nas mãos de terceiros.
Alguns serviços podem até ter melhorado - mas não por que elas estão nas mãos de terceiro. Mas sim, por que há uma exigência do próprio público para que isso melhore. A telefonia celular no Brasil pode até ter uma grande penetração entre a população mas, com certeza, isto não aconteceu por causa da privatização da Telebrás. As tarifas hoje, por sinal, são as mais caras entre os países do mundo: só perdemos para a África do Sul.
A provatização da Petrobrás não é algo novo.
Assim como Brizola Neto fala no blog dele, eu relembro aqui sob a minha ótica também: na época eu tinha 15 anos. São 10 anos atrás, mas ainda me lembro quando vi as reportagens falando disso e falando da repercussão extremamente negativa que teve.
Não demorou muito, FHC resolveu esconder a marca, mas os processos continuaram como você pode ver nestas imagens aí abaixo:
Os Amigos do Presidente Lula: Governo FHC preparou privatização da Petrobras, diz Gabrielli
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| Mudança de nome da Petrobrás levou a uma onda de protestos pelo Brasil |
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| Uso da "marca" em um patrocínio de evento cultural |
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| Recorte de Jornal de 7 de janeiro de 1999 em que se fala do sucateamento da Petrobrás. |
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| PFL - Atual DEM - em 10/12/1998 começava a falar na privatização da Petrobrás. |
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| ANP, na época dirigida por parente do Zé - o assessor a quem Dilma se refere - defende o sucateamento. |
Estas imagens comprovam o quanto a Petrobrás foi preparada para ser vendida. E o quanto eles queriam vendê-la.
Hoje, porém, a situação é outra: o Governo Federal de Lula mostrou que as empresas estatais podem ser lucrativas se investir nos funcionários e que eles podem - e devem - ser valorizados. No Governo FHC e Zé, por outro lado, isto foi congelado.
Dilma conseguiu reverter a pauta e pelas notas, o delegado Protógenes disse que tem mais documentos sigilosos importantes sobre as privatizações feitas na época FHC-Zé.
Os jovens de hoje que talvez não tenham crescido testemunhando esses fatos, ficam apenas na história do 'ouvi dizer' ou do 'ah, isso foi antes'.
Este comportamento hoje é consequência do Governo Lula que conseguiu apagar dos brasileiros toda a insegurança das privatizações.
Não podemos deixar que esse modelo volte.
Já postei um documentário sobre o que aconteceu na Argentina. Repostarei em outro tópico.
Leiam, pensem e repassem: Vale a pena jogar fora as nossas conquistas?
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