O debate promovido pela RedeTV!/Folha de São Paulo na noite de domingo foi, sem dúvidas, o mais fraco e sem sal até aqui.
Vimos uma Dilma menos agressiva - mas nem por isso menos assertiva - e um Zé fujão e na defensiva.
O que importou, no entanto, foi justamente o fato de que o Zé fugiu de tudo e não apresentou uma proposta sequer. E deixou cair uma das mil caras deles: a do ódio partidário ao PT.
O que se viu, em todos os momentos, foi o Zé se esquivando das respostas e descontruindo a si próprio apenas para dizer que o PT estava criando intrigas. Detalhe é que, no começo da campanha, ele posou de amigo do Presidente Lula, do PT, com um recorde de aprovação pública. Soubemos, também, que o Zé está por fora das coisas relativas a São Paulo. E que, na enrolação das mentiras dele, não foi capaz de ser coerente com nada.
Ao falar de um "governo de união", percebe-se mesmo que o Zé está por fora do Brasil de verdade: Nunca houve clima de desunião entre o governo federal e os governos estaduais e municipais, sejam eles oposição ao governo Lula sejam eles a favor.
O que piorou a situação para o Zé foi quando ele pediu que o povo desconsiderasse as obras e lembrasse de valores. Daí todos nós perguntamos: Quais valores? A mentira, hipocrisia, cinismo, preconceito, ódio? É esse o exemplo que o Zé quer mesmo passar para o Brasil?
No debate soubemos também que o Zé odeia ser comparado com o próprio passado. Seja ele FHC, seja ele Prefeitura de São Paulo, seja ele Governo do Estado de São Paulo. Acusou Dilma de 'parecer candidata ao governo de São Paulo', mas esqueceu de se lembrar que este é o governo mais recente sobre a qual o Zé foi o titular. Portanto, a acusação dele não teve, em nenhum momento, o menor sentido.
Dilma pautou o debate nas privatizações e na educação, temas que o Zé fugiu e que mostra, na prática, que este candidato passa longe de ser o mais preparado.
O melhor momento de Dilma foi, sem dúvida, quando ela pegou a questão do gás brasiliano e do processo de venda da empresa para estrangeiros mesmo a Petrobrás apresentando a melhor proposta financeira.
A bandeira religiosa - o aborto - não foi tocada em nenhum momento. Aliás, foi bem conveniente: ele não pode falar mais nada do tema dado que tem teto de vidro e não foi capaz de defender a própria esposa. Os serristas acusam a imprensa de estar pegando no pé de parente do candidato, mas esquecem que foi o próprio candidato quem trouxe a família para a campanha. A hipocrisia do Zé e de seus apoiadores os tornaram cegos por que nem foram capazes de admitir e preferiram omitir o que antes era a célula-mater da campanha serrista.
O que ficou claro, no entanto, é que o Zé não tem qualquer proposta para o país.
NENHUMA.
O curioso foi que, no mesmo instante em que ocorria o debate na RedeTV!, a Record levou ao ar as reportagens que envolviam o Paulo Preto, homem-bomba tucano. Em números do ibope, o debate da RedeTV! teve audiência menor que o da Band. E a Record, com audiência bem maior - algo como que 10x mais ibope.
É óbvio que ambos os candidatos devem usar isto em seus programas. O que, por certo, trará repercussão ao longo da semana.
Nesta penúltima semana se campanha, no entanto, o Zé entra em uma fase fragilizada: o aborto da d. Monica Serra, o Paulo Preto, a agressão verbal ao padre no Ceará, a panfletagem anti-Dilma estourada no sábado em que os proprietários da gráfica tem ligações com o PSDB e, certamente, a decisão de neutralidade do PV e Marina Silva - Ela, no entanto, em 3 oportunidades deixou subentendido seu apoio a Dilma: A primeira coletiva de imprensa após o primeiro turno onde mencionou sobre a candidata mulher que estava na disputa, a entrevista ao Terra em que Marina afirma que, por sua tradição política, votaria no PT e, hoje, na coletiva em que o PV decidiu pela sua neutralidade onde Marina disse que o PT e Dilma foram os que mais absorveram as propostas do PV para o Brasil.
No Twitter, por outro lado, a reação da militância pró-Dilma (petistas e não petistas) foi muito forte. Igual as manifestações de apoio de artistas, intelectuais, base política e dos comícios realizados pelo Brasil demonstram um fortalecimento da candidatura de Dilma.
E, isso, o Zé nem passou perto. Também, sem dinheiro pra pagar os militante-catraca do psdb...
É óbvio que ambos os candidatos devem usar isto em seus programas. O que, por certo, trará repercussão ao longo da semana.
Nesta penúltima semana se campanha, no entanto, o Zé entra em uma fase fragilizada: o aborto da d. Monica Serra, o Paulo Preto, a agressão verbal ao padre no Ceará, a panfletagem anti-Dilma estourada no sábado em que os proprietários da gráfica tem ligações com o PSDB e, certamente, a decisão de neutralidade do PV e Marina Silva - Ela, no entanto, em 3 oportunidades deixou subentendido seu apoio a Dilma: A primeira coletiva de imprensa após o primeiro turno onde mencionou sobre a candidata mulher que estava na disputa, a entrevista ao Terra em que Marina afirma que, por sua tradição política, votaria no PT e, hoje, na coletiva em que o PV decidiu pela sua neutralidade onde Marina disse que o PT e Dilma foram os que mais absorveram as propostas do PV para o Brasil.
No Twitter, por outro lado, a reação da militância pró-Dilma (petistas e não petistas) foi muito forte. Igual as manifestações de apoio de artistas, intelectuais, base política e dos comícios realizados pelo Brasil demonstram um fortalecimento da candidatura de Dilma.
E, isso, o Zé nem passou perto. Também, sem dinheiro pra pagar os militante-catraca do psdb...
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