Um pouco de história sobre essa produção:
Era para ter sido a apresentação final do meu trabalho de conclusão de curso em Comunicação Social com habilitação em Jornalismo pela Universidade da Amazônia, em Belém. Em 2007, depois de 3 anos de curso, tinha chegado a hora daquilo que todos diziam ser o tormento. Pra mim, na verdade, não foi.
Aliás, foi um trabalho prazeroso de ser escrito e que me fez ler jornais, revistas e tudo o mais da época - o que eu gostei demais, por sinal. A pesquisa feita foi bem abrangente sobre a TV Tupi também através de várias leituras dos artigos de Assis Chateaubriand sobre a chegada da televisão (esta coleção está disponível, inclusive, na biblioteca da Unama).
O projeto tinha como resultado final dois objetivos práticos: O de curto prazo era o da produção do documentário, que, inclusive, teve o cronograma de produção entre agosto e outubro de 2007, edição entre outubro e novembro e a apresentação final em dezembro, no mesmo dia da defesa. O segundo objetivo era a compilação dele em um livro comemorativo aos 50 anos da televisão paraense - a serem completados em 2011.
Porém, por alguns problemas adversos, o primeiro projeto do documentário foi abortado devido a perda do material dentro da própria faculdade. E este aí abaixo veio na pressa: em uma semana, ele estava pronto para ser apresentado.
No dia da defesa do projeto e da apresentação, no entanto, acabou que a audiência esperada para assistir isso não assistiu. Para que eu pudesse me formar naquele ano, a coordenação da universidade abriu uma excessão e me colocou em uma data fora do que havia sido planejado o ano todo.
O resultado? Ninguém viu.
A nota final foi de 9,5.
Espero que gostem do trabalho e é a minha pequena contribuição para a história da televisão brasileira.
Este projeto é muito importante para os cursos de Comunicação. Não apenas os que são ministrados no Pará mas em todo o país.
Não é costume no Brasil valorizar e conhecer a história de sua mídia - e no momento em que é lembrado, é apenas em ocasiões como a morte de alguém ou a comemoração do aniversário das redes - o que conta a história delas e não aquilo que interessa.
Fico desapontado, no entanto, que cursos de comunicação social formem profissionais com pouco ou nenhum conhecimento da história da mídia. Apesar disto ser uma matéria obrigatória nos cursos.
É apenas conhecendo o passado que podemos mudar o presente e construir o futuro - e não falo apenas no sentido amplo que essa sentença possa ter. Falo, inclusive, sobre estratégias.
Pena o trabalho ter sido desvalorizado em sua importância.
Mas, espero, logo poder concluí-lo com o apoio de pessoas interessadas neste tema fascinante.
Quem gosta de televisão e torce por alguma rede sabe do que eu falo.
P.S.: Fiquei ausente do blog entre a noite de sábado e o domingo para cuidar deste vídeo.
segunda-feira, 20 de setembro de 2010
Um comentário:
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Amigo é um trabalho sensacional e pode ter certeza que pode te trazer bons frutos em 2011, pensamento positivo e em Deus!
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